Cientistas afirmaram que um mosquito genéticamente modificado poderá ser a chave para erradicar a dengue. Num estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores britânicos e americanos revelaram como uma nova descendência do insecto poderá impedir a disseminação da doença - e suprimir a população original de transmissores num período de seis a nove meses.
Para isso, a equipa espera que os machos com o DNA alterado cruzem com fêmeas selvagens e repassem os seus genes. A ideia é distribuir dezenas de milhares de ovos de mosquitos geneticamente modificados para que as fêmeas de sua prole tenham um crescimento limitado das asas e, dessa forma, não consigam voar.
O novo método, de acordo com os cientistas, oferece uma alternativa segura e eficiente aos pesticidas e pode ser usado para prevenir outras doenças transmitidas por mosquitos, como a malária. “Todas as pessoas nas áreas tratadas são igualmente protegidas, independentemente de sua riqueza, poder ou educação”, disse o líder do estudo, Luke Alphey, da Universidade de Oxford.
Não há vacina ou tratamento contra a dengue, cujo vírus é transmitido através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti. Estima-se que a doença acometa cerca de 50 milhões de pessoas por ano
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